Campanha SightFirst II

Em 1990, alguns dos primeiros projetos financiados pela Campanha SightFirst ocorreram na América Latina com o enfoque no tratamento de catarata, a principal causa de cegueira em toda a região.

Campanha SightFirst II

Campanha SightFirst II

História fundamental nº 19

Legenda da fotografia: Dr. Tae-Sup Lee abriu oficialmente a Campanha SightFirst II com o soar do gongo na Convenção Internacional de Lions de 2005 em Hong Kong. Os recursos captados continuam ainda hoje a ajudar os deficientes visuais em todo o mundo.

No início da década de 1990, os Leões angariaram mais de US$ 140 milhões para ajudar a acabar com a cegueira evitável por meio do programa SightFirst.

Como resultado da enorme campanha de angariação de fundos, os Leões ajudaram a salvar a visão de milhões de pessoas ao longo da década seguinte através de subsídios e projetos relacionados, especialmente cirurgias de catarata e outros serviços oftalmológicos. Contudo, em 2002, havia ainda muito trabalho a fazer, e a Fundação de Lions Clubs International sabia que os fundos não durariam para sempre.

Como Lions poderia aproveitar o sucesso deste programa de tão longo alcance que mudou tantas vidas? Faria isto angariando ainda mais fundos por meio de uma segunda campanha. A meta: pelo menos US$ 150 milhões e uma meta expandida de US$ 200 milhões.

“As pessoas pensavam que fossemos loucos“, disse o Ex-Presidente Internacional J. Frank Moore III.

Na Convenção de Lions Clubs International de 2005 em Hong Kong, o Dr. Tae-Sup Lee, presidente da campanha lançou a Campanha SightFirst II com um toque de gongo. Na Ásia, a tradição diz que cada batida no gongo reduz o sofrimento de uma alma. Os Leões esperavam salvar milhões de pessoas da cegueira evitável.

A Campanha SightFirst II tinha novos objetivos além das metas iniciais da SightFirst I, as quais incluíam eliminar o oncocercose na América Latina e controlar a sua propagação na África. A segunda campanha tinha os fundos e programas destinados às novas ameaças à visão: como o diabetes, glaucoma e cegueira infantil, que afetam todos os países, não apenas aqueles em desenvolvimento com pouco acesso a recursos. Os fundos de campanha seriam também utilizados para treinamento, exames de visão, óculos, clínicas oftalmológicas e pesquisa, bem como para programas de apoio aos cegos e deficientes visuais cuja visão não possa ser restaurada.

Com 30 doações principais, a Campanha SightFirst II estava em pleno andamento. Em todo o mundo, os Leões dedicaram inúmeras horas a angariação de fundos e conscientização. Os Leões da Alemanha venderam vinho. O Lions Clube Quito Equinoccial do Equador rifou um carro. Os Leões de Waterman, Illinois, nos EUA patrocinaram uma corrida de 5 quilômetros na cidade.

Os associados dedicaram bem mais do que tempo e energia à angariação de fundos. Fizeram também doações financeiras pessoais para a campanha, especialmente Lions no Japão e Coréia. Em um ano, os Leões angariaram US$ 60 milhões para a campanha. Em 2008, a campanha de angariação de fundos encerrou com Lions superando a meta expandida e alcançando US$ 205 milhões.

A SightFirst II está financiando uma ampla gama de projetos sustentáveis de alta qualidade ao redor do globo. Os Leões do Distrito 122 na República Checa receberam um subsídio de US$ 133.000 para apoiar cursos de formação no Centro de Educação Oftalmológico do Lions em Praga. Em Belize, um subsídio de US$ 130.000 está ajudando a expandir os exames e tratamento de doenças oculares associadas a diabetes. Os modelos sustentáveis de serviços, como treinamento e fornecimento de equipamentos, também continuam sendo um dos principais focos da contínua distribuição dos fundos da campanha.

O alcance do programa expandido está tornando a SightFirst mais relevante e disponível para os Leões de todos os países.

Quando os Leões se comprometem com um projeto como o da SightFirst, não há limites para o que possam realizar. “Os Leões respondem se você mostrar necessidade, se houver uma causa”, disse o PIP Moore. “Eles entendem perfeitamente o grande trabalho que fazemos e o impacto que temos”.

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