Doação de Medula Óssea
Doação de Medula Óssea
Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no REDOME e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA.
O que é necessário?
Ter entre 18 e 35 anos de idade (O doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade).
Um documento de identificação oficial com foto.
Estar em bom estado geral de saúde.
Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.
Dúvidas Frequentes sobre Doação de Medula Óssea
1. O que é medula óssea?
É um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por ‘tutano’. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
2. O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. O objetivo é reconstituir as funções da medula óssea de uma pessoa doente por células normais de medula óssea retiradas de um doador saudável.
3. Como as células-tronco são coletadas do doador?
Podem ser obtidas de três fontes:
• Medula óssea: por meio de um procedimento cirúrgico sob anestesia, com múltiplas punções aspirativas no osso da bacia. O volume coletado depende do tamanho do doador e do receptor, mas para indivíduos adultos, costuma ser de pouco mais de 01 litro.
• Sangue periférico: administra-se ao doador, por injeções diárias por via subcutânea, um medicamento que aumenta o número das células-tronco e faz com que parte delas migre da medula óssea para o sangue, de onde podem ser coletadas da veia, com facilidade e segurança, com o emprego de uma máquina apropriada. Este tipo de procedimento tem duração de cerca de duas a três horas e não requer anestesia.
• Cordão umbilical: o sangue é coletado logo após o parto.
4. Quais os riscos da doação?
O procedimento de coleta das células-tronco da medula óssea é seguro, contudo, podem ocorrer complicações relacionadas à anestesia e à coleta propriamente dita, como dor local, que é facilmente controlada com analgésicos comuns, e anemia, relacionada ao volume retirado, mas que em geral é leve e de fácil controle.
5. Como é o procedimento da doação?
Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.
6. Quem necessita de um transplante?
Pacientes que têm câncer que pode comprometer a função da medula óssea (ex. leucemias), pacientes com medula óssea incapaz de produzir células do sangue e pacientes com doença genética, como anemia falciforme e talassemia.
7. Como se cadastrar como doador?
Procure um Hemocentro ou um de seus núcleos ou unidades de hemoterapia próximo de sua região para efetuar o seu cadastro. Neste local você será orientado e poderá tirar as suas dúvidas. Após o cadastro de seus dados (nome, filiação, etnia, endereço, entre outros), será coletada uma amostra de seu sangue para a realização da tipagem de seus glóbulos brancos (tipagem HLA).
8. Posso me cadastrar como doador apenas para um paciente específico?
Não. O REDOME é um registro brasileiro de doadores não-aparentados para beneficiar pacientes de qualquer lugar do mundo. A probabilidade de você ser compatível com alguém que não seja da sua família é muito pequena, portanto, é importante aumentar o banco de doadores a fim de torná-lo representativo de todas as etnias.